"Haneke mostra mais uma vez que seu cinema não perde a força com o tempo, pelo contrário: o cineasta consegue provocar o espectador como poucos."
1913. Em um vilarejo no norte da Alemanha vivem as crianças e adolescentes de um coral, dirigido por um professor primário (Christian Friedel). O estranho acidente com o médico (Rainer Bock), cujo cavalo tropeça em um arame afiado, faz com que uma busca pelo responsável seja realizada. Logo outros estranhos eventos ocorrem, levantando um clima de desconfiança geral.
Por final, constata-se que os culpados pelos acontecimentos eram o médico e sua mulher, que fugiram e nunca mais apareceram.
Belíssimo filme, mas por um momentos parece ser um filme "mais do mesmo", exceto pela característica marcante de ser em preto e branco.
É até um tanto quanto assustador ver o relacionamento de pais e filhos, pelo exesso de rigor na educação dada a eles, onde as crianças não podem se expressar, e vivem quase como seres irracionais.
Outro fato singular, mas que pode até passar despercebido, é o narrados ter uma voz velha, rouca e cansada, quando geralmente narradores têm voz de locutores de rádio
Violência implícita é o ponto chave do filme, uma vez que todos os acontecimentos giram em torno dela, de forma peturbadora para quem asssite.
O nome do filme é relacionado à uma fita branca em que o pai, professor de educação religiosa coloca no pulso das crianças para sempre se lembrarem de suas purezas.
Bom filme, mas por vezes um pouco monótono.
Playing: I can see clearly now - Jimmy Cliff
Críticas furadas (ou não), filmes bons e ruins, opiniões, criações, pensamentos, enfim...um lugar de expressões criadas entre paredes roxas.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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