Críticas furadas (ou não), filmes bons e ruins, opiniões, criações, pensamentos, enfim...um lugar de expressões criadas entre paredes roxas.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Descoberta: Dinheiro x Felicidade

Impressionante como eu descobri coisas este ano. E ele ainda nem chegou na metade.

Descobri que eu consigo resistir à perda de um grande amor, o maior que já houve na minha vida. Vi que as pessoas mudam da água pro vinho quando menos esperamos e quando mais precisamos delas. Infelizmente, sempre aquelas pessoas mais queridas e que passaram com mais intensidade pela vida, são as que decepcionam mais dolorosamente. Mas tudo bem. Ás vezes a gente precisa levar certos tombos para aprender a viver.
Comecei a sentir uma vontade tão grande de fazer as coisas acontecerem. É tão legal ter histórias que deixam as pessoas de boca aberta, ou traz comentários inesperados, como o que eu ouvi alguns dias atrás: "- Nossa, Jú, só você mesmo pra sair em plena quarta-feira, beber e ainda se dar muuuuito bem!" .
Percebi também que ás vezes não vale muito a pena tentar ser amigável, e mudei alguns valores na minha vida. Vou tentar começar a viver intensamente nesta fase pós-namoro. Já chorei o suficiente em função disso, e é aquela história, né...homem nenhum merece as lágrimas de uma mulher. Heheheh.
Enfim. A coisa mais importante que descobri é o que eu quero ser quando eu crescer.
Por muitos anos eu insisti em fazer faculdade de algo que eu não gostasse (engenharia) para no final, ganhar dinheiro, e vi que as coisas não são bem assim. Estudar por cinco longos anos uma coisa que eu não tenho afinidade nenhuma, sou ruim e não tenho vontade de aprender para depois torrar o meu dinheiro com tecnologia, roupas, casa boa e bonita, empregada e... e... sei lá mais o quê? Meus valores, críticas e gostos mesmo seriam todos jogados no lixo.
1º: odeio shopping
2º: odeio tecnologia
3º: odeio casa moderna
Então nesse caso, pesa mais na balança ser feliz, ok? Porque a minha felicidade está em outra fonte. Claro, que sofrer por dinheiro é a pior coisa do mundo, mas fazer exatas não é garantia de rios de dinheiro, e humanas não é garantia de pobreza, então veremos no que dá.
Enfim, o melhor de tudo foi descobrir que se eu passasse no vestibular ano passado, minha vida seria um erro, e dos feios. Isso me consola um pouco do fato de ter amigas que estudaram comigo e já estão no seu 2º/3º ano de facul. Esse ano vou me esforçar pra conseguir o que eu quero e quem sabe até morar em outra cidade, em uma república estudantil. Vale o sacrifício de ficar longe dos pais e fazer todo o trabalho por ser bixo (nossa, isso me soa MUITO ruim), mas é bom pensar em tudo como uma experiência a mais e uma lição de vida.
Irei me livrar de toda e qualquer conta e prestar para letras. Tudo a minha volta tem a ver com LETRAS. A propósito, lembro quando eu comecei a ter aulas de inglês na escola, que eu dizia que queria fazer "faculdade de inglês". Comecei a tomar gosto pela leitura, gosto de uma boa comunicação, amo todo e qualquer tipo de artes, cinema é a minha maior paixão...logo, vou fazer uma faculdade que sei que não vou pensar seriamente em parar na metade e que se eu tiver um pouco de sorte, ainda me dou bem ao terminá-la.
Nada melhor do que descobrir o caminho certo.



Playing: The Haunting (Somewhere in time) - Kamelot

sexta-feira, 7 de maio de 2010

...E no dia do rock, algo mudou...

Passei a tarde de hoje ouvindo Queen. Ahh, bate um sentimento de nolstalgia da época de alienação total à banda (que foi uma época maravilhosa por sinal), que tudo relacionado a mim tinha o nome "Queen" no meio, que eu achava o Freddie um deus grago (e sim, ainda acho), que eu defendia com unhas e dentes a banda...enfim...
Estava me lembrando que o Queen foi a banda piloto para o meu (ao meu ver, claro), bom gosto musical.
Eu era uma menininha normal de 13 anos, que gostava de rosa, coisas teen, roupas coloridas, tentava dar o meu máximo de garota patty anti-meninos.
Todos os sábados passava um programa dos 10 melhores clipes da semana, e eu gravava todos em uma fita K7, e assim ia fazendo a minha videoteca de clipes naquele tempo atuais. Para mim era o maior passatempo da semana assistir a todos os clipes cantando as músicas de pessoas que hoje em dia eu não me sinto nem um pouco a vontade de citar nomes. Eu assistia o programa no horário em que passava e gravava ao mesmo tempo, ou seja, cada clipe eu via milhares de vezes.
Um dia, a TV do meu quarto quebrou e eu não pude assistir. Era 12 de julho de 2003.
Fui até a sala e pedi para a minha mãe deixar eu assistir, mas ela disse que era o último capítulo da novela do momento, e como eu já estava gravando, não, ela não ia deixar! Voltei para o meu quarto com aquele sentimento de "podia estar fazendo algo legal, maaaasss...".
No primeiro comercial da novela, fui eu até a sala e coloquei no programa, só pela curiosidade de saber qual clipe estava passando, e me deparei com o show de um homem de bigode farto e preto, um guitarrista com um cabelo bizarro, um bateirista lindo, loiro e de muita atitude, e um baixista igual a qualquer homem de uns 35 anos que trombamos na rua.
Na hora fiz uma cara de desprezo e parei de gravar e deixei minha mãe continuar acompanhando a novela.
No comercial seguinte, voltei a colocar no programa pra saber se aquela banda já tinha parado de tocar, quando meu pai, que tinha chegado há pouco tempo fala: - Nossa, o Queen...faz tanto tempo que eu não ouço.
Eu já tinha percebido que a imagem do show não tinha menos de 10 ou 15 anos. Logo não achei etranha a empolgação do meu pai diante da televisão.
Eu disse: - Sei lá, eu queria gravar clipes, mas isso não acaba mais. Acho que vai durar o programa inteiro.
Meu pai, com aquela cara de reprovação falou: - Não, continua gravando, depois eu assito. o Queen é uma das melhores bandas que já existiu! A voz do Freddie Mercury não se compara a voz de ninguém e blábláblá.
Continuei gravando, e dias depois, quando estávamos sem nada pra fazer, ele pediu para colocar no show, pois ele queria assistir. Coloquei a fita no vídeo, virei para as costas do sofá e tirei um cochilo. O motivo por passar o show inteiro no programa ao invés de clipes, era em comemoração ao dia do rock, que seria no domingo.
Enquanto meu pai assistia, comentava sobre o que cada musica o fazia lembrar. Disse que We Are The Champions tocava em toda formatura que ele fotografava e que We Will Rock You era praticamente o hino do rock.
Certo dia, resolvi colocar o show, por falta de ter o que assistir. Vi o show inteiro e me arrependi drasticamente por aquela parte que eu deixei de gravar.
Dias depois, assisti denovo, e denovo, e denovo. Quando me dei conta, eu já havia decorado todas as músicas, olhava com os olhos brilhando para o Brian May, tentava me lembrar de alguém com mais presença de palco que o Freddie, mas não achava, queria cd's, vídeos, revistas, camisetas, enfim...virei uma fã incondicional. E isso já dura 7 anos.
Certo dia, acordei péssima. Chorava muito, muito mesmo. Minha mãe me perguntou o porquê do choro, e eu disse que estava chorando pela morte do Freddie, pelo mundo ter perdido algo tão valioso na música, pela injustiça de Deus por ter levado (sim, agora eu sei que querendo ou não, ele procurou a sua própria morte), e assim foi. Fiquei deprimida durante dias, e me dei conta que eu gostava mais da banda do que eu mesma imaginava gostar.



Espero ficar idosa, morrer de velhice e cansaço e em algum estágio do meu funeral começas a tocar "Who Wants To Live Forever". Involuntariamente vai aparecer um soriso no meu rosto. Certeza.


Playing: I want to break free - Queen

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Café...

Eu estava vagando pela internet, e fui pulando de fotolog em fotolog. Acabei caindo em um que só se tratava de café. E sim, me deu uma certa vontade de começar a gostar de café e uma frustração por nunca ter tomado um capuccino, ou qualquer coisa a base se cafeína, mas mais elaborada, ou nunca ter ido ao Starbucks.
Pode ser irônico, mas há alguns meses, eu vivia dizendo que como primeiro presente de casamento, eu iria querer uma cafeteira Dolce Gusto, da Nestlé, vermelha. Não pelo café, mas por ela parecer um robozinho gordinho, e pela música do comercial ser legal.
Enfim...neste fotolog tinha uma foto que me chamou muito a atenção, e me fez decidir que um dos objetivos desse ano é ir ao Starbucks.



Playing: Gita - Raul Seixas