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terça-feira, 13 de abril de 2010

#FILME: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Spoilers)

"Não é aquele filme que te faz se acabar de chorar dentro do cinema; ele te acompanha até em casa, dorme contigo e ainda te leva café na cama a semana inteira. Um filme tanto para se admirar quanto se apaixonar."

Ahhh...não é a primeira vez que vejo esse filme, e nem foi ontem que assisti 9faz um tempinho já), mas ele tem marcado tanto essa fase que eu to vivendo, que eu decidi começar por ele!

Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.

A única coisa em que eu conseguia pensar era em como eu também queria apagar pessoas da minha mente. Seria um belo alívio! Acho que até agora, um filme nunca tinha marcado tanto para mim como Brilho Eterno. Na primeira vez que assisti, achei um filme bonito, simplesmente. Na segunda (sim, pode contar o fato de eu já estar emocionalmente abalada), chorei o filme inteiro, claro, com pequenas pausas. Ele me fez lembrar muita coisa que eu já fiz, insipirada nele mesmo. Enfim...O filme é uma comédia dramática romântica, e se engana quem acha que é só mais um besteirolzinho com um casal que separa, se reencontra e vivem felizes para sempre. É um filme cheio de frustrações, desespero, por Joel ver que quem ele ama está sumindo da sua vida, e mesmo ele tentando desesperadamente fazê-la ficar, ele se sente impotente diante disso, porque é o tratamento médico que ele opto
u fazer. Assistindo o filme, você se coloca naquela situação, pensando: vale mesmo a pena abrir mão de lembrar dos momentos felizes que você teve com uma pessoa, só para que a dor de se lembrar dos tristes desapareça? O filme, a princípio parece ser um pouco confuso. É um pouco difícil assistir, tentando colocar os fatos de trás pra frente, mas é possível (e o cabelo da Clementine ajuda muito nesse ponto).
O fim é dramático, pois eles descobrem que os dois fizeram o tratamento para um esquecer o outro. Mas eles já tinham se conhecido pela segunda vez.
Esse processo não é feito só por eles, e em ambos os casos, as pessoas esquecem, mas o destino faz elas se apaixonarem outra vez. Logo, um esquecimento forçado seria a melhor opção, sendo que o destino ainda pode ganhar?



Playing: Quando eu estiver cantando - Renato Russo

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