"Como outros filmes do cineasta, Alice é uma apologia da imaginação. Mas, infelizmente, não é um triunfo de imaginação. "
Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem de 19 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas (Helena Bonham Carter).
A Rainha de Copas odeia a sua irmã, a Rainha Branca, onde, no decorrer do filme, Alica acaba conhecendo. A Rainha lhe diz que Alice terá que lutar com um grande ser do mau, pertencente à Rainha de Copas, e a desafia a matá-lo no dia chamado "Glorian Day". Com o mosntro morto, o País das Maravilhas estará livre das maldades da Rainha de Copas. Este dia chega, e se trava uma batalha contra o exército de Copas, onde Alice consegue finalmente arrancar a cabeça do monstro, e a Rainha Branca exige a prisão de sua irmã. Alice toma o sangue do mosntro para poder voltar para a vida real, e decide não se casar mais e fazer negócios com aquele que seria o seu sogro.
Assim como em muitos filmes, eu tinha uma noção um pouco diferente e até esperava bem mais de Alice, afinal de contas, a propaganda sobre o filme foi muito tentadora. Jamais esperaremos pouco de um filme onde Tim Burton, Johnny Depp e Helena Bonham Carter trabalham juntos, uma das primeiras animaões da Disney em 3D, roupas, acessórios, materiais surgindo com o tema...
A segunda metade do filme sai completamente do roteiro do primeiro, onde aparecem alguns personagens como a Rainha Branca. Tim Burton adiciona várias pitadas de ação e faz de Alice uma jovem heroína, salvando a sua terra. Mas estes fatores não desqualificam a história em si do filme. Mesmo não seguindo o clássico, o roteiro não deixa de ser interessante e cativador.
Os efeitos especiais são fantásticos (ainda mais quando assistido em 3D), com cenas extremamente coloridas, natureza surreal, um ambiente mágico, e o detalhe da cabeça da Rainha de Copas merece uma certa atenção no quesito efeitos especiais.
A aturação de Johnny Depp não é uma das melhores, mas mesmo que não houvesse essa união Tim/Depp, não existiria pessoa melhor para personificar O Chapeleiro (assim como Willy Wonka), um ser esquisofrênico, de língua presa e bom coração.
O final do filme, onde Alice fala com cada pessoa separadamente e depois faz a dança maluca do Chapeleiro, eu achei totalmente tosco e desnecessário. Acho que deu um down em toda a história mágica. Não sei, apenas não gostei.
Talvez estamos acostumados a esperar muito de Tim Burton (não que ele tenha realmente decepcionado em algum filme), mas talvez pela propaganda que seus filmes têm, vamos ao cinema esperando um espetáculo e quando vemos apenas um filme ficamos um pouco decepcionados.
Playing: Everybody's gotta learn sometimes - Beck
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